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Paraitinga é o nome do rio onde, desde os tempos dos bandeirantes havia um posto avançado por onde passavam o café e o ouro mineiro. Inicialmente era um pouso para os tropeiros porque ficava no meio do caminho entre Taubaté e Ubatuba, precisamente a um dia de mula para cada cidade. De origem indígena, Parahytinga significava em tupi-garani "Águas Claras". A ser fundada a povoação em 1.769, o nome foi São Luís e Santo Antonio do Paraitinga, sendo mudado depois para São Luiz do Paraitinga, quando o padroeiro passou a ser São Luiz, Bispo de Tolosa.

A região está cheia de opções de lazer: do rafting no rio Paraibuna/Palmeiras às belíssimas trilhas em meio à Mata Atlântica, dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. A cidade é bem charmosa, com 90 casarões coloniais restaurados e vida noturna movimentada. Dá para escutar estórias de tropeiros ("causos") e de membros de uma curiosa Sociedade dos Observadores de Saci, criada para defender as tradições brasileiras.  

O Parque Estadual da Serra do Mar foi criado no ano de 1977 para preservar quase 315 mil hectares do rico mas quase extinto ecossistema original. A 30 quilômetros de Paraitinga, com entrada no km 78 da SP-125, fica o Núcleo Santa Virgínia, um dos pontos de entrada do Parque que possui uma área de 9 mil ha.  Na região do núcleo de Santa Virgínia ficam as principais cachoeiras do parque, que são alcançadas por trilhas de fácil acesso, como a trilha da Pirapitinga (5,6 km às margens do rio Ipiranga, leva à cachoeira das Andorinhas e do Rio Ipiranga) e do Poço do Pito (8 km às margens do rio Paraibuna, que oferece ótimas corredeiras para a prática de rafting). Partindo da base da Vargem Grande em Natividade da Serra temos a Trilha da Cachoeira da Boneca com 13km e a trilha da Pedra do Corcovado, que leva ao pico do mesmo nome com 1.168m e com vista para o mar.A riqueza da fauna e flora típicas da Mata Atlântica pode ser observada ao longo das caminhadas. Segundo o Ibama, este ecossistema abriga 1.361 espécies de animais e 20 mil tipos de plantas. Impressionante também é o número de espécies ameaçadas de extinção: 171 das 202 animais em risco no país vivem nestas matas. Jequitibás, cedros, jatobás, ipês, e manacás-da-serra são algumas das grandes árvores que margeiam as trilhas, enquanto a fauna é composta por animais de médio porte como macacos, antas, capivaras, jaguatiricas e o quati. Diversas espécies de pássaros, como saíras, pintassilgos e sabiás, são encontradas na região.

O rafting no rio Paraibuna é praticado com muitas corredeiras, curvas e pedras rio abaixo, e adrenalina na mesma intensidade. O melhor trajeto tem como ponto de partida o núcleo Santa Virgínia. Os 18 km de corredeiras são vencidos em 6 horas de descida, que exige muita disposição e um pouco de experiência dos praticantes. O nível de dificuldade do trajeto varia de 2 e 4 (numa escala que vai de 1 a 5).  A melhor época para a prática de rafting é de setembro a maio. O rio Paraibuna permite a prática de rafting (bote para 5 pessoas mais um instrutor, ideal para iniciantes), Duck (para duas pessoas) e Caiaque (individual). Outro trajeto sai da Fazenda das Palmeiras, no km 56,9 da rodovia SP-125, e encurta o passeio para 2 horas de descida.

A região apresenta clima tropical temperado sem estação seca, cuja precipitação média anual varia de 2.180mm a 3.000mm. As maiores pluviosidades ocorrem em dezembro, janeiro e fevereiro e as menores em junho, julho e agosto. 

   

 

 

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